segunda-feira, 6 de janeiro de 2020

Um favor... Por favor

Meu café em pó solúvel
Minha fé deu nó
Minha fé em pó solúvel...

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O Teatro Mágico - A Fé Solúvel

domingo, 2 de junho de 2019




É um negócio perigoso, Frodo, sair da sua porta. 
Você pisa na estrada, e, se não controlar seus pés, não há como saber até onde você pode ser levado.

J.R.R.Tolkien

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Just Breathe - Pearl Jam

segunda-feira, 6 de maio de 2019

vago



Eu tenho andado tão sozinho ultimamente
Que nem vejo à minha frente
Nada que me dê prazer
Sinto cada vez mais longe a felicidade
Vendo em minha mocidade
Tanto sonho perecer

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Casinha Branca - Peninha

sábado, 27 de abril de 2019

Ecoar

Reflexão sobre a reflexão

Terrível é o pensar.
Eu penso tanto
E me canso tanto com meu pensamento
Que às vezes penso em não pensar jamais.
Mas isto requer ser bem pensado
Pois se penso demais
Acabo despensando tudo que pensava antes
E se não penso
Fico pensando nisso o tempo todo.

Millôr

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O son do ar - Luas na Lubre

sexta-feira, 22 de junho de 2018

Biblioteca Mental

Quando a falta de privacidade entra em choque e toda aquela conversa inquieta se transforma em diversos rostos sem voz.
Minha biblioteca, minhas regras.
Acho que foi ao pé da letra demais.

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 Bliss - Muse

domingo, 1 de abril de 2018





Às vezes não há nenhum aviso.

As coisas acontecem em segundos.
Tudo muda.
Você está vivo. Você está morto.
E as coisas continuam.
Somos finos como papel.

Charles Bukowski

segunda-feira, 8 de janeiro de 2018

Cafeomancia Acidental

Antigamente meu café era bom. Era desses comuns, nem forte, nem fraco. Apenas um café agradável para um começo de dia, talvez para uma dose pequena depois do almoço.
Era um bom café. Quente, por favor.
No passo a passo diário de minha vida, acabei alguma hora pisando no lugar errado. Por puro acidente perdi o barista existente dentro de mim.
Agora o café é sempre forte. Quiça um pouco amargo, dependendo do dia.
Gerando desconforto ainda me restam grão espalhados nos locais errados.
Numa manhã quente demais para um café tão forte, me deparei com o suspiro passado de quem brincava com o que não devia. Tentei ler minha borra de café.
Qual o limite onde tudo que a gente vê é de fato aquilo que a gente quer?
Vi equilíbrio.
Talvez uma orientação.
Uma mochila, mas sem direção.
Isso tudo me puxa recordações. Decisões.
Visualizo quase como se cada parte da borra se ligasse a mim como uma linha.
Passo o dedo e perco o borrão.
As vezes a linha que se arranca é aquela que ajudaria a dar alguma continuação.
As vezes é apenas uma linha arrancada.

Entre tudo isso, vi por último uma respiração.

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It Happened Quiet - Aurora